Presidente Volodymyr Zelensky diz que Ucrânia não vai baixar as armas

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 26/02/2022 10:12
Foto Reprodução
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 Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou que a Ucrânia não vai baixar as armas. "Não vamos baixar as armas, vamos defender nosso Estado", disse Zelensky em um vídeo divulgado neste sábado (26).

Na mesma publicação, o presidente pediu que ninguém acredite em informações falsas sobre a situação do país. “Nossa arma é a verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos, e vamos defender tudo isso", disse.

Zelensky tem usado suas redes sociais para publicar vídeos com recados ao povo ucraniano. As filmagens costumam ser feitas em frente ao seu escritório em Kiev. O presidente segue na capital do país e não pretende deixá-la por enquanto. De acordo com o relato de um dirigente de uma agência de inteligência dos EUA à agência Associated Press, os americanos ofereceram ajuda para que Zelensky deixasse Kiev, mas ele recusou a oferta.

"A luta é aqui, eu preciso de munição, e não de uma carona", teria dito Zelensky.

Ajuda da França

Em uma outra publicação feita ao longo da manhã deste sábado (26), Zelensky disse que conversou com o presidente francês Emmanuel Macron. "Armas e equipamentos de nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia. A coalizão anti-guerra está funcionando."

Situação de Kiev

Em outra post, Zelensky disse que a capital Kiev ainda está sob controle da Ucrânia, mesmo com a invasão russa que começou na quinta-feira (24). "Nós resistimos e estamos repelindo os ataques inimigos com sucesso. A luta continua."

"Já temos apoio de quase todos os países da União Europeia para desconectar a Rússia do Swift (rede de pagamentos). Espero que a Alemanha e a Hungria tenham coragem de apoiar essa decisão. Temos coragem de defender nossa terra natal, de defender a Europa", completou.

Segundo Zelensky, o país vai armar aqueles que quiserem ajudar os militares ucranianos.

A Guerra na Ucrânia entrou neste sábado em seu terceiro dia. Explosões foram ouvidas em Kiev horas após Volodymyr Zelensky alertar sobre a possível tomada da capital. Há relatos de um ataque a uma estação de eletricidade na tentativa de deixar Kiev no escuro e de confrontos nos arredores da cidade.

O ataque é o maior de um país contra outro desde a Segunda Guerra Mundial, há 80 anos.



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