SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — O grupo fundamentalista Talibã, que retomou o controle do Afeganistão no ano passado após a retirada das tropas ocidentais, divulgou nota nesta sexta-feira (25) expressando preocupação com a situação na Ucrânia.
Compartilhado por porta-vozes talibãs nas redes sociais, o texto pede que as duas partes do conflito — Moscou e Kiev — privilegiem o diálogo e manifesta preocupação com as vítimas da guerra.
O documento insta ainda os envolvidos a prezarem pela vida de estudantes e migrantes afegãos que vivem na Ucrânia.
Com histórico de violação de direitos humanos, o Talibã tentou maior proximidade com a Rússia quando retomou o poder, em busca de apoio internacional para obter reconhecimento em espaços como as Nações Unidas.
A postura do grupo, que diz, no mesmo texto, assumir "política externa de neutralidade", diverge da de ditadores como o sírio Bashar Al-Assad, ou a junta militar que controla Mianmar, que manifestaram apoio à invasão autorizada por Vladimir Putin.
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