Três são presos e 131 balsas apreendidas em operação contra garimpo ilegal no Rio Madeira

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 29/11/2021 09:52
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 Três pessoas foram presas durante a operação contra o garimpo ilegal no Rio Madeira, no Amazonas, no fim de semana. No total, 131 balsas utilizadas pelos garimpeiros foram apreendidas ou destruídas. A operação da Polícia Federal (PF) é realizada com o apoio das Forças Armadas.

Nas últimas semanas, centenas de balsas e dragas atracaram em um único ponto do Rio Madeira, para exploração em massa de ouro. Na semana passada, segundo o Greenpeace, havia pelo menos 300 balsas na região, sem licença ambiental para mineração.

Os garimpeiros se dispersam do local na sexta-feira (26), mas alguns continuaram operando de forma ilegal.

Equipamentos para garimpo ilegal formam uma vila flutuante no rio Madeira, no Amazonas. — Foto: REUTERS/Bruno Kelly

Omissão de órgãos responsáveis

O Ministério Público de Contas acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar uma possível omissão de órgãos fiscalizadores no combate ao garimpo ilegal no rio Madeira, no interior do Amazonas. No requerimento, o Ministério Público pede que a apuração seja voltada, especialmente, para a atuação da Polícia Federal e Marinha do Brasil.

Os garimpeiros começaram a se dispersar na quinta-feira (25), e desfizeram a vila flutuante na sexta-feira (26), após as imagens repercutirem na imprensa e o governo prometer uma ação de combate ao garimpo ilegal.

O ativista do Greenpeace Brasil, Danicley Aguiar, afirma que essa dispersão faz parte de uma estratégia dos garimpeiros para dificultar a fiscalização.

Presença de garimpeiros assustou moradores de comunidade no rio Madeira, no Amazonas. — Foto: REUTERS/Bruno Kelly

Dragas atracam no Rio Madeira, próximo ao município de Autazes. — Foto: Silas Laurentino

Dragas atracadas no Rio Madeira, no interior do AM — Foto: Silas Laurentino

Garimpeiros instalaram centenas de dragas e balsas nos últimos 15 dias no rio Madeira, no Amazonas. — Foto: REUTERS/Bruno Kelly



Compartilhe:


Outras Notícias